Vauruvã : Por Nós da Ventania

Black Metal / Brazil
(2022 - Self-Released / Pest Productions)
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1. MARESIA

Espírito velho caminha
A memória do sonho no tempo


2. SEVUAPÓ SE RESTA

Daquimé, tristeza, ingãpá
Ainda vos rogamos fogo
Pela corrente serena

Era como somos nós
O dacordar da sapiência
Suspeita bruna de flores
Nos sopram verões inteiros
Quando sevuapó se jaz
Nos mares imanente


3. À VERDADE

Nos exasperam caudalosas
Matarias esmeralda
Se há muito as vimos ter
Com distância de colosso
Mais que eras escondidas

Intrépidas afluem
Dando em praias de opala
Enormes matarias esmeralda
A nós, da ventania brava,
Passam fendas estações
E deixam vapor marfim
Por ares e lenda -
Espuma, verdume,
Ares e lenda


4. UM SOPRO ALUVIÃO

Das línguas desaparece
Sempre estar aquém
Vindo ar vestígio
Na voz saída sustém
A doce venta em prece

Pedras mães te têm
Quêimade avelhantado
Vagam-te pelas mãos
Perdem-te entre galhos
Eternas como são
Renascem-te o ninguém

Olvidado já de si
Repleto o circunstante
Continua à pés mover
Mil sentires adiante
Bem longe daqui


5. CANTOS ENTRE SANGAS

Riacho nas pernas do povo
Fez dimanar a corpos tingidos
Comunhão por nós da ventania
Com bestas sobre o nada

E até mato as chagas dominar
Cantos entre sangas percorremos
Cálidos à chuva pela estrada
Até mato essas dores assolar


6. CADÊNCIA PARA INGÃPÁ

Morrer não te quer andando aqui,
Sequer viver daqui virá
Tarde mansa inda cair
Enquanto ida lhe esperar

Ida fez teu corpo a pé
De ida para mar carcaça,
Pois tome sol enquanto passa
Inteira a vida à Daquimé

Se morte não te quer aqui,
Se quer viver então terá
De andar à souto até cair
Dentro e fundo se assombrar
Dos movimentos deste mundo


7. VIRAÇÃO

Nós da ventania cavalgamos
O dia no lombo da torrente -
Um arranque veloz, melodia
A nascente, um mar carcaça
Desde que o tempo era jovem

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