Aphorism : I

Melodic Death Black / Brazil
(2014 - Self-Released)
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Las palabras


1. INTRO

(Instrumental)


2. O IMPETO DA PERVERSIDADE

É incontrolável
No âmago do ser surge a tormenta voraz
Rasgando o que se evita discutir
Dilacerando o que já foi devorado
Na beira do precipício, sei que devo recuar
Mas fico ali. Parado
Cedendo a ânsia que me condena e liberta
Então mergulho
Motivado apenas pela impulsividade
Instigado pelo desfecho do crânio em conflito
Agora não há mais volta
E a sombra prevalece
Cego e surdo. Perverso e impulsivo
O ato seguido da confissão. Esse desejo...
É incontrolável


3. DESCULPE-ME, MAS EU CANSEI DE EXISTIR

Sinto muito por vocês
Mas eu cansei de existir
Estou cheio da minha insignificância
De tantos dias cinzentos
De tantos tédios dominicais
Vividos em meio à poeira
Que tenta preencher o vazio
Contemplado como essência
Em meio à gélida ignorância
Demente, frívola, leviana
Auto-compaixão


4. ODIO A PRIMEIRA VISTA

Sou aquele que ilustra de cinza o que já era insosso
O cuspe inútil e sem gosto atinge a sua face
Uma tola desordem
Que confunde sua límpida e ordeira vida
Nada me surpreende
Nesse contexto de rostos mortiços
Somos os competidores
Vencedores e perdedores de porra nenhuma
Objetivos sempre em colisão
Um combate improfícuo
Pedaços de vida vazia
Lutando em busca de uma inútil vitória
Ou apenas algum resquício de existência


5. HOMEM COMUM

Dias vazios e verdades desnudas
Despedaçado em sua essência
Enfrenta com uma duvidosa altivez
Os entreveros do que apenas vislumbrava em imagens turvas
A dubiedade do embate, a vida versus se sentir vivo
E se está tentando gostaria de mais um momento?
A insossa alternativa de viver uma dor inócua
Não reverterá o ciclo interminável
Que aliena o seu ser
O embate se perde, a vida prevalece
Em meio aos detritos de mãos que desvanecem


6. RETORNO AO CAOS

Saiba talvez o que se diz
E decifre o que me alimenta
Clareza e objetividade
Em seu dueto para manter a ordem
Insistem em passear por aquilo que sou
E não se sujar de merda
Enxergar aquilo que não sou para ter calma
Acreditar que está tudo bem e nítido
Porém o que dá significado a sua existência
Está morto em mim ou nunca existiu
Está tudo destruído, um caminho de ruínas
Devastado pelo meu verdadeiro anseio inato
O caos


7. ANIMAL TERROIR

Dois mundos
Separam-se da carne em que nasci
Queimando em obediência a certeza
De que a dúvida é o meu senhor
No florescer da áurea angústia
Todos se cospem ao perguntar
O que alimenta essa terra prosaica ?
Com uma fagulha na voz, eu digo
São os restos de um símio banal

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