Vilipêndio : 15 Abismos

Thrash Speed / Brazil
(2001 - Self-Produced)
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Тексты песен


1. DE OLHOS BEM ABERTOS

Em sua mente a minha morte vive, este é um plano que eu não tive, mas deve ser bom ouvir o som da minha voz agonizando

[Chorus]
Eu quero ser assassinado
Eu quero ser assassinado
Por você, para aumentar o prazer, eu quero ser assassinado

Você quer ver e aprender, imensa dor, me decompor, lentamente eu derreter, minha alma desfazer

[Chorus]

Prazer e dor se confundem no dia-a-dia, hoje eu faço coisas que você jamais faria
Tenho uma amiga que já tem 90 e se realiza com uma vela acesa
Todo fetiche tem um fantoche, mas o meu feitiço é mais forte

Eu quero ser assassinado !


2. PARAÍSO

Eu não quero ir para o paraíso, admirar o que não acredito
Quero ficar no planeta terra, eu acho linda esta guerra
Este lugar está contaminado, é um mundo condenado
Competição é o processo, demolição se chama progresso


3. EU DEFENDO A LEI

Pra proteger a comunidade
E sustentar minha família
Na flor da idade
Ingressei na polícia
Este mundo é um caos
Sou violento, eu sei
Mas o que faço de mal
É pra defender a lei
Se eu tiver que advertir alguém, eu advertirei
Se eu tiver que humilhar, eu humilharei
Se eu tiver que agredir, eu agredirei
Se eu tiver que massacrar, eu massacrarei
A lei não conhece limites
Você não espera que eu distribua convites
Chamando para participar da minha blitz
Só de pensar em te revistar, abre o meu apetite!

[Chorus]
Um bando de jovens é sempre suspeito
Algo está errado ou algo já foi feito
Se o crime for pesado, eu levo pra prisão
Mas se for bobagem, podem molhar a minha mão

É fácil chegar, difícil encontrar, fácil falar, difícil convencer
É Fácil machucar e muito mais fácil matar
É fácil matar, é fácil ignorar as suas preces
Quem não mata, fere
Quem não mata, fere
Ele se veste realmente muito mal
Ou é mendigo, ou intelectual
Anda sozinho, falando pelos cantos
Ou está drogado, ou conversa com os anjos

[Chorus]


4. CRIME PERFEITO

A face mágica do assassino
Trator perfeito do destino
Encerrando assim o fim e o começo
Da morte, da sorte, do esquecimento

[Chorus]
Ver sangrar o chão é comum
Infeliz ou imortal, somente um
Vai sentir ávida de desejo a faca, a arma, a carne
A face brilha, o espírito espelha desastre, massacre
A centelha queima

Metáfora obscura do capitalismo
Repleta de lugares comuns e perigo
Maculando o tempo e o espaço
Com desespero, desânimo e cansaço

[Chorus]

A arte em parte de construir a morte
Incoerência amarga dos gritos
Alarme para o assassino
Hora de se retirar


5. OLHOS VERMELHOS

Meus olhos vermelhos, meus vazos romperam
Minha alma fugiu !
Descobri novidades, injetei liberdade
Mastiguei o Brasil !
Se eu sonhar com você, me acorde e ofenda
Chega de alimentar minha alma com uma venda
Chega !!!

Quando fecho os olhos, você não existe
Mas se os abro, lá está : meu karma, sua imagem
Sua vida, uma bobagem
Quero decifrar você, insaciável enigma !
porque é simultâneo: descobrir e reconhecer !

Engolir o seu vômito
é este o meu ônus !
Quem vive de jurar, paga juros à vista !
Se eu sonhar com você, me acorde e ofenda
Chega de alimentar minha alma com uma venda
Chega !!!

Quando encosto a porta desescuto os seus passos
Mas lá fora lá está: sua vida, um desastre
Os olhos em toda parte
Quero decifrar você, insaciável enigma !
porque é simultâneo : descobrir e reconhecer !

Fogo ! Fogo ! Fogo !
Quero queimar no inferno do seu ventre !
Beber o vinho no pergaminho da sua língua !
Acender a chama do seu amor até me tornar
...Carvão sem vida !


6. MEDO

As ruas estão desertas, há gente com medo
Crianças espertas quando saem voltam cedo
O futuro é chiclete e o pânico gruda
Ditam as leis e isto não muda
Que tal o fascínio da escuridão ?
Você diz não, acenando a mão,
Mas não estou falando com você !
Se liga, mermão !

Pânico e prostração


7. A VIAGEM

A viagem que eu tenho pela frente
É pelo mundo das coisas

[Chorus]
Falando e ouvindo
Sendo e sentindo
Vendo e vivendo
Voando e sorrindo

O moderno é viajar e não querer mais parar
Pelo caminho das larvas no pântano da fumaça

[Chorus]


8. QUEM VIVE DE JURAS

Queria que ela morresse ou que alguém a matasse
Queria que ela se suicidasse !
Queria que ela sumisse, que ela partisse
E jamais retornasse
Não quero jamais, nunca mais (de novo)
Ouvir falar seu nome !

Eu me sinto confuso, talvez meu pensamento difuso
não se faça compreender
Não quero agonia e dor, seja lá o que for
Nada de mal para você
Não entenda errado o que foi nosso fim
Terminamos porque aprendi a gostar mais de mim

Queria que ela explodisse ou que murchasse
Queria que ela desencarnasse !
Queria que o sol a derretesse, que o mar a afogasse
Que ela desmaterializasse !
Não quero jamais, nunca mais, (de novo)
Ouvir falar seu nome !

Mentiras fazem parte da vida !
Fraqueza tem o mesmo “f” de fibra
A sujeira escorre pelos canos da felicidade
Sobreviver é matar a sensibilidade !


9. VERDE E AMARELO

Ele matou a própria família
Dizimou, esquartejou
E fez uma sopa com os restos
Os móveis ficaram impregnados de sangue
O tapete vermelho como o inferno

A polícia chegou e aplaudiu
Ela tem que reconhecer que é preciso aprender
Para conseguir uma violência igual
Ou pelo menos, do mesmo grau

Após o assassinato, o autor
Escapou bêbado e alucinado
Orgulhoso de seus atos

Ele foi procurar um cargo de síndico
Em algum edifício pintado de verde e amarelo !
Verde e amarelo !


10. A REALIDADE É

Você precisa aceitar
Você não quer entender
Você precisa sobreviver !
Quando o tempo fecha,
Você é ágil e se apega,
Mas ignora que a faca é cega,
Não poupa ninguém

Sorria seguro, amanhã não haverá futuro
A linha se tornou um muro
Nenhuma religião trará a salvação
Você precisa do remédio agora
Acostume-se a contar as horas !

O que é mais doloroso :
Morrer lentamente,
Ou ver seus protetores
Pais, padres e professores
Morrerem despedaçando-se ?

Todas as suas crenças estão se desintegrando
Sua vida é uma página em branco
Você se sente vazio, sem alma
Agora em um mato sem cachorro
Você é filho do mundo.
Cheio de culpas e receios,
Você procura um meio de se esconder !


11. TUDO O QUE EXISTE

Eu me sinto mal
Meu corpo podre
Uma doença mental
Um demônio morto
O mundo é um esgoto
O fim é uma porta de entrada
Ouçam-me gritar, é difícil acreditar
No que a decadência e degenerescência possam fazer
Nada mais forte do que o meu sofrer !

O que eu procuro não existe: esperança !
Vingança...seria a motivação !

Os hipócritas estão certos
Estão vivos e são mais espertos
Como me iludiram enquanto vivi
As coisas boas passaram
Eu não as vi, elas não existiram para mim !

As coisas boas não existiram para mim !


12. AMBIÇÃO

Certos dias você se sente velho, sendo moço
Às vezes, você se sente cansado, sem ter feito esforço
Sente-se como uma mentira em fase terminal
Que se arrasta faminta ao lodaçal

Todo seu cansaço é como um sonho de um morto
Sua respiração é um complô contra o corpo

Você esperava que seu cérebro explodisse
E os pedaços a todos atingissem
Mas ele se dissolve feito geléia, morte patética, sem platéia

Você nasceu sem vida
Sua morte é frígida
Você morreu em dívida
Não conosco, porque nós...
Nós não tínhamos expectativas !


13. HOMEM EM FASCÍCULOS

Daqui a mil anos, a humanidade perfeita
A realização de todas necessidades insatisfeitas
Seres iguais, mentes coesas
Apóstolos da paz, porém fáceis presas do conformismo

Homens em fascículos
Move-se em círculos
Evita os perigos
Tapando os abismos

Prisão em vida
Vida sem visão
Máquina de tortura ou diversão ?
Televisão !


14. DESTRUIR

Sábado sem graça
Domingo de raiva
Esta vida amarga
A doença que não sara
Nesta cidade você é um invasor
Será explorado, seja como for
Por mais que vc grite
Ninguém vai te salvar
Se pedir ajuda, ajudam a te matar

É sempre assim, nunca chega ao fim
Esta minha vontade de destruí

Eu quero destruí
Eu vou destruir
Que tal a gente se unir para destruir ?


15. ORAÇÃO PARA OS INVEJOSOS

Tanta gente entra, tanta gente sai
Nunca é tarde demais
Este é um mundo particular,
Muitos precisam, mas poucos sabem dar
Ser gente não é o suficiente para não ser devorado

Aos invejosos, eu desejo amor,
Se precisarem de um amigo, eu estou ao dispor
Ao invejoso, eu desejo carinho
Por tentar, em vão, brilhar sozinho

[Chorus]
As luzes estão acesas, há lugar nas mesas
Não faltam alimentos, não é um mundo pequeno

Ao invejoso, eu recomendo estudo
Para afastar a cegueira que tornou seu coração surdo
Talvez fome e frio ensinem a vocês o valor de um amigo

[Chorus]

O homem no banco da praça viu incêndio, doença e paixão
A vida para ele não tem graça... palavras têm mais imaginação

Senhor abre as asas sobre a dor, a mentira, inércia
O egoísmo, a raiva e a inveja
Permita que as nuvens levem para longe toda a minha saudade
E que seja o céu o melhor cartão-postal quando eu pensar em liberdade

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