Miasthenia : Batalha Ritual

Pagan Black / Brazil
(2004 - Somber Music)
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Lyrics


1. Necromânticos Ritos de Guerra

Ao rufar dos tambores de guerra
E o sopro de flautas infernais
Pintamos nosso corpo para o massacre
Conduzindo escudos e armas

Recebemos o espírito da força
Evocado em sacrifícios humanos
O sacerdote vê o destino da guerra
No coração palpitante do inimigo

Necromancia...
Conduz-nos às trevas do tempo...
Flechas de fogo, canoas velozes e cantos de guerra
Unimo-nos ao círculo de sanguinárias guerreiras
Seres que habitam na escuridão

Filhos do Demônio aterrador
Violando a cruz e os dogmas
Erguendo o estandarte de força e honra pagã
Perdidos para sempre nas brumas da rebelião
Misantropia!!! Canibal!!!

A Cidade dos Mortos resplandece esta noite para a batalha
Megalíticas fortalezas mancham-se com o sangue inimigo
Agora os seres da escuridão alimentam sua honra e orgulho
Já não vejo mais aqueles que tentaram usurpar o meu trono...

Esta é a Era do Sangue!!!


2. Soturna Selvageria

Ouça as derradeiras palpitações
De um coração que desfalece
Ali onde estilhaços de rocha emergem da imensidão
Onde correm os ventos do Sul.
Mundo esquecido que reina em silêncio
Refúgio fascinante de seres aterradores.

Beba do cálice e seus mistérios
Aqueles que não ousam devorar o fruto do conhecimento
E retornar ao estado selvagem da existência
Ouse e reinaremos em soturno legado

"Rostos sábios e corações firmes"
Guerreiros do Fogo
Somos herdeiros de uma Era de Gigantes
Quebrantando as leis santas da Mãe natureza
E os divinos preceitos do Pai
Nós renegamos o seu batismo...

E na noite dos tempos retornamos
Ao estado selvagem da existência
Rastejando como serpentes
Voando como águias...

Libertando para sempre o universo mítico pagão
Libertando para sempre o pesadelo escondido nas lendas


3. Dimensão Totêmica Ancestral

Nós evocamos a força do espírito animal
Os mistérios da Grande Serpente
Leve-nos de volta à dimensão totêmica ancestral
Onde a sabedoria de um povo antigo
Ressurge límpida e forte!!!

Quando a noite reinava sobre a Mãe Terra
Um xamã concebeu nosso destino
Em um sonho mítico que dizia:
Que nós viemos ao mundo para a batalha
Para reviver o mítico na magia do caos
Para reviver a barbárie pagã

Vejo através dos olhos do Puma
Mágicas visões da existência
É o instinto selvagem em minhas veias

Renovando meus laços eternos
Com o Totem ancestral

Eu sou o espaço através do qual viaja o tempo
Eu sou o grito de todo mortal
Que alcança o mistério da consciência
Criador e criatura...
Trazendo os rumores da escuridão para o mundo mortal...
A força selvagem das garras do Puma na vingança ancestral...


4. De Natureza Infernal

De infernal natura
Ritos obscuros de profanação
Pulsando na floresta na busca pelo sangue

Nós regressamos com ódio para o fim!!!

Sob o cosmos primordial
Visões de opulenta Serpente
Através do espelho do tempo anunciando
O resurgir da natura
De criaturas infernais!!!

Giramos sob o espelho do tempo
Onde o dia jamair ousou penetrar
Onde a Lua em luxúria copula com as sombras
No Trópico dos Pecados!!!

Clamam em sacrifícios humanos...
Para além dos ciclos da vida e da morte
Míticos espiritos ancestrais
Libertem!!!


5. Nos Domínios de Cã

Muito além dos reinos bárbaros do Eldorado
Nos vales da pálida luz de Quilla.
Nós regressamos à fortaleza de Cã
O santuário mítico da velha montanha
Para onde marcham as hordas infernais...

Guardiões da ordem natural
O reduto de sacerdores-guerreiros
Da sabedoria da guerra e dos ritos de sangue
Os deuses da barbárie infernal

Somos filhos de Cã.
De Caniba na escuridão do Eldorado
Assegurando a imortalidade da Lua nos domínios de Cã...

Sob a marcha sinfônica de nossa glória
Sombrias criaturas ressurgem ao nosso chamado
Para a batalha ritual, a vingança ancestral!!!

Guerreiros inimigos sacrificados
O sangue escorre nas entranhas da montanha
O santuário emana uma energia vital, densa e profana...

O cheiro pútrido dos cadáveres envolve os ares da montanha
Minh'alma contempla um sentimento de força, densa e profana...

Para a força de Cã guerreiro da escuridão
Aquele que conduz o inimigo em suas mãos
O lendário pesadelo dos Trópicos, sob a proteção de Quilla...

Os deuses da barbárie se saciam esta noite
E amanhã os campos amanhecerão cobertos de sangue...


6. Zôster

Nas profundezas da floresta, rumo ao inferno verde
Encontro a terra das Viragos guerreiras

Terra sombria e oculta em sua beleza
Onde as filhas de Quilla ostentam o ritual

Vejo o reino de Gauboymilla Rainha "Céu de Ouro"
De segredos e tesouros na escuridão
Sinta a Era da Grande Deusa
De indômitas guerreiras...

Extirpando os seios da carne
Manejam seus machados de guerra

Voando sobre os campos de batalha
Com o poderoso Labrys em suas mãos
Escolhendo aqueles que devem morrer...

Há-mazan!!! Defendendo o Eldorado e suas honras
Para sempre na escuridão....

Há-mazan Zôster!!! O cinturão da glória e do poder
Coragem e triunfo à Deusa da Guerra, Barbárie e sangue
Há-mazan Zôster!!! Seu poder em nossas mãos
Nós integramos as hordas do Anticristo
Fazendo ruir os pilares sagrados
Há-mazan Zôster!!! O cinturão da glória e do poder


7. Essência Canibalística

O pajem tupinambá anuncia o fúnebre ritual
Imolação e vingança, sangue, ódio e poder
Os deuses bestiais se manifestam na velha dança
Teoruira!!! Desprezando o deus inimigo...

Debe mara pa, xe remiu ram begue!!! (Que todo infortúnio
recaia sobre você, minha comida, minha refeição)
Nde akanga juka aipota kuri ne!!!
(Quero arrebentar sua cabeça ainda hoje)

Cauim e sangue, embriagues e êxtase
É o espírito imortal sorvido em crânios inimigos
Minha ira em cálices de morte...
Seu sangue é minha força vital
Sua morte o signo de minha vitória!!!

Eu vejo o mundo invisível ao seu redor
E o crepúsculo que anuncia uma Era de Sangue
E a profecia das Maracás desferindo o golpe mortal
O estandarte do eterno caos
A dinastia abismal forjada em ódio ancestral
Corpos descarnados, corações arrancados...

Desfrute da ceia triunfal canibalística
E sinta o despertar do espírito da águia...
Sinto a vitalidade selvagem
E a natureza infernal pulsando em minhas veias...
A inocência primitiva que habita a escuridão
A supremacia das Maracás, da idolatria pagã...



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